sábado, 26 de maio de 2012

Maior.

   Olho pra você... E não sinto nada. Isso não é necessariamente ruim, mas nesse contexto, o nada me assusta. O "nada" ganha a imensidão de entorpecimento e ceticismo. Não consigo me achar no passado de mim mesma, naquele passado em que eu precisava pensar em você antes de dormir. É incrível, crianças são realmente ludibriáveis.
    Antes de me julgar, pense um pouco. Todos me dizem como você é, todos insistem em talhar sua imagem europeia em minha cabeça... Isso me adoece, obedecer a sociedade cegamente. A maioria me julga, me bate, me fere.
    Não digo, de forma alguma, que não creio. Estou apenas afirmando que não consigo pensar em ti da forma que me obrigam. Estão querendo me tornar zumbi e isso, me perdoe, não vai acontecer. Se minha alma já pertence a ti, me resta apenas te seguir da maneira que gosto, que me sinto confortável, e não da maneira que eles querem.

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