quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Ao meu bom velhinho.

Domingo, manhã. Nada de incrível, sem atipicidades. MPB no carro, medo de atraso para a prova. Uma, duas, três horas e nada. Nenhum pardal, nenhum grilo, apenas canetas frenéticas cortando gabaritos violentamente e... Fome.
Restaurante em Taguatinga e todo meu Domingo valeu a pena, de repente. Um violão e a experiência tocavam unidos, chegando ao fundo da minha alma. Saímos de mãos dadas, visitamos “London, London”, viajamos ao passado, flutuamos numa “Wave”, tudo isso, em apenas alguns sorrisos trocados, sem nem sair do lugar. Em apenas alguns minutos, pertencemos apenas ao momento, somente a música existia, somente nossos sorrisos se correspondiam magicamente. Era única a nossa linha de pensamento.
Em apenas quinze minutos, fomos amantes insaciáveis. Naqueles pequenos minutos, Copacabana foi nossa, totalmente nossa. Então, como num sonho, despertei: Era hora de ir embora. Eu não pude anotar nome, endereço, telefone, apenas sei que naqueles quinze minutos, fomos almas gêmeas. Fomos, passou e pronto, enquanto vou torcendo para ter outros quinze minutos de sua MPB, o destino se encarrega de arrumar ou não nosso próximo encontro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário